Tenho sorte porque sei que não preciso de muito para viver
muito bem. Por isso, penso várias vezes que devia ir para um Mosteiro. Agora já
sei que um Mosteiro tem campos para jogar e um Convento não. Acho que isso já
diz muito da natureza da identidade de cada entidade. Eu tenho a minha bola de
basket, dá-me jeito para quando fico muito tempo sem pinar. Mas agora
resolveram tirar O cesto ao pé de casa, ainda não encontrei nenhuma explicação
possível ou não para essa enormidade, nenhuma explicação de todo. Num Mosteiro
não falta tempo para não me preocupar, para só estar. Se fosse um Mosteiro no
Japão aprendia Kung-Fu, já tenho um certo apreço por aquele estilo do levezinho
e subir paredes sem lhes tocar. Num Mosteiro deve-se ouvir A Música depois de
muito tempo sem falar, depois de muito tempo a só ouvir. Num Mosteiro é que se
deve sentir tão só tão só tão só que lá se percebe quão só tudo num é. Num
Mosteiro não há lugar para excipientes ou insipientes, todos incipientes com
pentes aposto, e aposto que eu e o meu cabelo íamos gostar. Num Mosteiro é que erra.
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